Remediação de solos contaminados

A contaminação do solo constitui atualmente um dos principais passivos ambientais em muitos países e é também uma fonte de riscos para a saúde das pessoas e dos ecossistemas, pois durante décadas o solo foi utilizado como área de despejo de todos os tipos de resíduos (orgânicos,). perigoso, industrial...). Grande parte da contaminação do solo provém das indústrias mineiro-metalúrgica e petroquímica, razão pela qual os principais contaminantes que encontramos nos solos contaminados correspondem a metais pesados e hidrocarbonetos.

Tecnologias de remediação de solos contaminados

Existem vários tipos de tecnologias para descontaminar ou remediar solos, porém podemos classificá-las em dois grandes grupos dependendo da localização do sistema de tratamento. No primeiro grupo temos dependendo da localização do sistema de tratamento. No primeiro grupo temos as técnicas in situ, que são aplicadas diretamente no solo contaminado, e no grupo dos solos encontramos as técnicas ex situ, em que é necessário escavar o solo a ser tratado no mesmo local (on-site). ) ou em outro (off-site).

As técnicas in situ são atualmente as mais utilizadas, pois, por não necessitarem de escavação do terreno afetado e seu posterior transporte até o local de tratamento, são mais econômicas que as técnicas ex situ. A escolha de uma técnica ou outra dependerá de fatores técnicos como:

  • Fatores climáticos.
  • Propriedades geoquímicas do solo afetado.
  • Status de desenvolvimento e confiabilidade da tecnologia de tratamento.
  • Concentração de contaminantes no solo.
  • Características discoquímicas do contaminante.
Fatores operacionais como:
  • Custos de manutenção e operação do sistema de remediação.
  • Acessos e estradas para o local de remediação.
  • Usos futuros do solo (industrial, residencial ou agrícola).
  • Tempo disponível para correção.


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